A decisão de amamentar é tomada por cada mulher, na grande maioria das vezes muito antes de o filho nascer.
A amamentação é um projeto a delinear durante a gravidez de uma forma consciente, lúcida e livre de pressões externas.
O papel dos profissionais de saúde é o de fornecer informação adequada e de ajudar a mulher a cumprir o seu projeto, seja ele qual for.
A mãe deve ser informada sobre as vantagens do aleitamento materno, quer para si quer para o bebé, desde o início da vigilância pré-natal.
Fatores que podem influenciar a decisão
A decisão de amamentar pode estar relacionada com diversos fatores, tais como:
- a informação recebida durante a gravidez sobre o aleitamento materno;
- o apoio promovido pelos profissionais de saúde nas decisões tomadas;
- o suporte recebido pelos familiares (pai e avós do bebé) e amigos;
- a história de vida, as experiências relacionadas com a sua própria amamentação e a de outros elementos da família e/ou amigos.
Impossibilidade de amamentar
Ainda que raras, existem determinadas situações de saúde que impedem a amamentação, que por vezes geram sentimentos de frustração e culpa. Nestas situações, é importante que a sua equipa de saúde transmita informação sobre as alternativas ao dispor e esclarecer todas as dúvidas que se levantem.
Se não deseja amamentar
Se não desejar amamentar, é importante saber que pode esperar o bebé nascer para tomar uma decisão definitiva, pois a causa pode ser o medo de não conseguir dar de mamar ou de não ter leite suficiente.
Se após o nascimento continuar a sentir que não quer amamentar, deve ser respeitada e não culpabilizada pela sua decisão, devendo também ser informada das alternativas e esclarecida nas suas dúvidas.
Para todas as mães, deve ficar a mensagem de que não se é pior mãe porque, por um ou outro motivo, a decisão recai sobre o aleitamento artificial.