Na etapa final da gravidez, a futura mãe tem consultas cada vez mais regulares. É fundamental continuar a receber o apoio do pai.
Ana Margarida Marques

A vigilância pré-natal durante o terceiro trimestre é essencial para assegurar o bem-estar fetal e materno. À medida que o parto se aproxima, as consultas tornam-se cada vez menos espaçadas e é solicitada a realização de cardiotocografias (CTG).

Siga as recomendações relativas ao terceiro trimestre, com base nos testemunhos de Marcela Forjaz, médica especialista em Ginecologia e Obstetrícia, e de Teresa Abreu, psicóloga clínica.

Consultas

A mãe deve realizar uma consulta por mês até às 36 semanas. A partir dessa data deve ir ao médico semanalmente. Os pais devem receber orientação para a preparação para o parto e pós-parto, partilhar dúvidas, fantasias e ansiedades e com os cuidados no pós-parto, como a amamentação.

Análises de rotina

As principais análises de rotina do terceiro trimestre são:

• Análises de avaliação do estado geral

• Provas de coagulação

• Análises imunológicas – Toxoplasmose, sífilis, serologias para hepatite B, hepatite C, HIV 1 e 2

• Avaliação de fatores infeciosos – Exsudado para avaliar a colonização pelo streptococco β

Ecografias

A terceira ecografia ocorre às 32 a 34 semanas, tendo por objetivos:

• Avaliar o crescimento e o bem-estar do bebé

• Verificar volume de líquido amniótico

• Detetar patologia e posição da placenta

• Avaliar a posição do bebé

Exames

Dependendo da evolução da gravidez, é realizado um exame importante – cardiotocografia (CTG):

CTG é um exame que avalia o bem-estar fetal através da interpretação da variação da frequência cardíaca, relacionando-a com as contrações maternas ou com os seus próprios movimentos. É realizado em todas as grávidas porque, não sendo oneroso, disponibiliza informação importante relativamente ao bebé. Em gravidezes de baixo risco é iniciado às 37 ou 38 semanas (depende dos protocolos das instituições) e é feito semanalmente. Nas gravidezes de risco inicia-se mais precocemente.