Segundo os registos do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP), nasceram mais 11 bebés no primeiro semestre do ano face ao mesmo período em 2019.

Os nascimentos aumentaram ligeiramente no primeiro semestre do ano, com o registo de 42.149 registos de “testes do pezinho”. São mais 11 relativamente ao igual período de 2019.

Segundo os dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP) do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), este é o valor mais elevado desde 2017, ano em que foram rastreados 41.689 bebés nos primeiros seis meses do ano, avança a agência Lusa.

Janeiro foi o mês com mais registos de “testes do pezinho”

Janeiro foi o mês que registou o maior número de “testes do pezinho” realizados (8.043), depois março (7.182), abril (7.067), junho (7.048), maio (6.910) e fevereiro (5.899).

Conforme dados avançados pela agência Lusa, Lisboa foi a cidade que registou o maior número de nascimentos (12.478), seguida do Porto (7.707) e de Braga (3.283).

Nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores nasceram 859 e 1.016 bebés, respetivamente.

2019 regista o valor mais elevado de testes dos últimos quatro anos

Os números indicam que, no total, 2019 foi o ano que registou o valor mais alto dos últimos quatro anos, com 87.364 recém-nascidos estudados. Em 2018, tinham sido 86.827 e no ano anterior 86.180.

O Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN) realiza, desde 1979, testes de rastreio em todos os recém-nascidos de algumas doenças graves, o chamado “teste do pezinho”. 

Estes testes permitem identificar as crianças que sofrem de doenças, quase sempre genéticas, como a fenilcetonúria ou o hipotiroidismo congénito, que podem beneficiar de tratamento precoce.

Mais de 1600 crianças doentes foram rastreadas e tratadas logo nas primeiras semanas de vida, em centros de tratamento especializados evitando-se graves problemas de saúde.

registos de “testes do pezinho” no primeiro semestre deste ano, mais 11 relativamente a igual período de 2019.