É partir dos seis meses de vida que o bebé começa a diversificar a alimentação. Saiba mais sobre os princípios da alimentação complementar.
Ana Margarida Marques

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o bebé deve iniciar a alimentação complementar por volta dos seis meses de vida.

O aleitamento materno deve continuar a vigorar, mas deixa de ser suficiente para suprir as necessidades nutricionais necessárias, nomeadamente em energia, proteínas, ferro, zinco e algumas vitaminas.

A alimentação complementar consiste no princípio de que, para além do leite materno, o bebé deve começar a receber outros alimentos líquidos ou sólidos.

Qualquer alimento que contenha nutrientes ou qualquer outro líquido oferecido a um bebé amamentado define-se como um alimento complementar.

Principais orientações na introdução dos alimentos

Leonor Levy, médica pediatra, apresenta orientações para as primeiras refeições do bebé a partir dos 4-6 meses de vida:

  • O bebé começa a comer os alimentos em forma de purés e papas;
  • De modo gradual a consistência dos alimentos vai sendo crescente na dieta do bebé;
  • Em primeiro lugar surgem as papas de cereais, bem como os purés de legumes e de frutas;
  • Não pode acrescentar sal ou açúcar;
  • Deve oferecer água ao bebé;
  • Comece por alimentos menos alergénicos.

Alimentação a partir do primeiro ano de vida

A alimentação complementar termina quando a criança recebe uma alimentação semelhante à do resto da família.

A partir de um ano de idade, as refeições começam a assemelhar-se às da restante família. Por exemplo, o sal começa a ser gradualmente introduzido na dieta.

Na base da preparação das refeições para toda a família é essencial seguir as boas práticas da alimentação saudável.

Os pais devem esclarecer as suas dúvidas com a equipa de saúde.