Na maioria das situações é possível identificar a causa das dores de costas. Os casos graves que assustam os pais são, felizmente, uma fração muito diminuta.
Texto: Mário Cordeiro | Fonte: Guia Essencial Saúde do Bebé dos 0 aos 3 anos. Edição Especial O Nosso Bebé | Fotografia: Shutterstock

Embora seja um sintoma extremamente comum na idade infantil, é muito raro uma criança ter dores nas costas tão intensas ou prolongadas que justifiquem uma ida ao médico.

A dor de costas é frequentemente ligeira, mais um incómodo do que uma verdadeira dor, e passa com repouso e analgésicos correntes.

O exercício físico que requer movimentos de torsão, hiperextensão e inclinação, como a ginástica, andar de triciclo ou bicicleta, ou a simples brincadeira num parque infantil, por exemplo, pode estar associado a dores nas costas.

Mesmo nos casos em que é necessária a consulta médica, na maioria é possível identificar a causa das dores, e os casos graves que assustam os pais são, felizmente, uma fração muito diminuta.

Embora seja um sintoma extremamente comum na idade infantil, é muito raro uma criança ter dores nas costas tão intensas ou prolongadas que justifiquem uma ida ao médico.

Em caso de dores continuadas

Se as dores estão a perturbar o bem-estar da criança ou se não passam e limitam a atividade normal mais do que meia dúzia de dias, então é conveniente consultar o médico assistente. Neste caso, os pais deverão tentar recordar-se se:

•  Houve algum traumatismo ou esforço?

•  A dor é mais intensa quando anda ou quando está parado?

• Está associada a algum movimento?

• É localizada ou mais generalizada?

• A criança refere-a espontaneamente?

• É obrigada a interromper atividades de que gosta (uma boa maneira de diferenciar se está a fazer um bocadinho de “teatro” ou não)?

Seja como for, os pais devem sempre consultar o médico-assistente para esclarecer todas as dúvidas.