O estudo encontra-se publicado na Acta Paediatrica, revista mensal de referência na investigação pediátrica internacional.
Uma equipa de investigação observou 95 recém-nascidos nascidos num hospital público chileno entre 2009 e 2012.
A pesquisa incluiu bebés nascidos com a mesma idade gestacional, aproximadamente 39 semanas.
Durante a observação dos bebés os investigadores utilizaram uma Escala de Avaliação do Comportamento Neonatal.
Pai tem papel essencial durante estadia hospitalar
Os investigadores observaram a reação dos bebés que ficavam sozinhos no seu berço, os que ficaram nos braços do pai e os que beneficiaram do contacto pele-a-pele com o pai durante a estadia hospitalar.
Os pais e bebés que estiveram em contacto pele-a-pele apresentaram vantagens em relação aos outros dois grupos, demonstrando padrões fisiológicos estáveis, de temperatura e frequência cardíaca.
Os autores concluíram que o contacto pele-a-pele pai-filho é um modelo de prestação de cuidados que deve ser sempre apoiado se as mães e as crianças precisarem de ser separadas.
De notar que o contacto pele-a-pele com mãe a seguir ao nascimento é fundamental para promover o vínculo afetivo entre mãe e filho e estimula a amamentação (o cheiro, o toque, a procura, a busca da mama pelo bebé).