Compreender a infertilidade

Um casal é considerado infértil quando não consegue engravidar ao fim de um ano de tentativas, com relações sexuais regulares, sem utilização de métodos contracetivos. Em Portugal, cerca de 9 a 10 por cento dos casais sofrem de infertilidade, de acordo com o maior estudo epidemiológico sobre infertilidade realizado no país (AFRODITE, 2009).

Infertilidade feminina
Entre as principais causas de infertilidade feminina estão alterações hormonais que dão origem a disfunções ovulatórias, como a síndrome dos ovários poliquísticos e doenças na tiroide. Outras causas possíveis de infertilidade feminina são a endometriose, obstruções ou lesões nas Trompas de Falópio, doenças sexualmente transmissíveis, entre outros problemas menos recorrentes, como miomas e algumas doenças crónicas.

A idade (fertilidade diminui após os 35 anos) também constitui um fator de risco importante para a infertilidade na mulher. Há ainda a possibilidade de não se conseguir identificar a causa de infertilidade, permanecendo um problema inexplicável.

Infertilidade masculina
No caso da infertilidade masculina, alterações nos testículos, obstrução de dutos, doenças da próstata, problemas de ejaculação ou ereção e alterações no esperma são as razões mais comuns de infertilidade.

Procurar ajuda
Se o casal está há um ano a tentar engravidar, com relações sexuais contínuas e desprotegidas, está na altura de consultar um médico especialista em Reprodução Medicamente Assistida, seja num hospital público ou numa instituição privada. Na consulta de fertilidade, o casal realizará uma gama mais completa de exames de diagnóstico de infertilidade (ecografia vaginal, estudos hormonais, espermograma, etc.), analisando ainda o historial clínico de ambos os elementos.