A alimentação deve ser variada e incluir alimentos que promovam os nutrientes necessários em proporção e quantidade adequadas. Siga os conselhos dos especialistas para ultrapassar os desafios à mesa nos primeiros anos de vida.
Ana Margarida Marques

Ensinar as crianças a comer de forma saudável e a gostar de comer diferentes alimentos pode ser um desafio enorme para muitos pais.

Segundo a Associação Portuguesa de Nutrição (APN), “uma alimentação saudável é determinante para um bom desenvolvimento físico e intelectual, além de promover a saúde e o bem-estar geral. Um padrão alimentar saudável deve ser equilibrado, completo, variado e, já agora, agradável ao gosto de cada um, ao paladar e à vista.”

Fique com algumas dicas de especialistas em nutrição. Em resumo:

  1. Torne apelativa e divertida a apresentação dos pratos. Prepare opções coloridas, brinque com as formas dos alimentos, dê asas à imaginação. 
  2. Dê o exemplo. Se a família come frutas e os legumes de forma prazenteira, a criança vai absorver essa sensação porque identifica-se com o comportamento dos pais.
  3. Respeite os gostos da criança e não a force quando se recusa a comer.
  4. Ofereça o mesmo alimento várias vezes. Quando a criança não quer, experimente voltar a dar noutra refeição. 
  5. Se a criança não gostou de um alimento, por exemplo, um legume, prepare-o de forma diferente noutra refeição.
  6. Deixe o seu filho participar em pequenas tarefas na cozinha. Isso vai ajudá-la a sentirem curiosidade pelos alimentos.
  7. Envolva a criança no planeamento de refeições e na lista de compras. Desta forma, poderá sentir que a sua opinião é valorizada. 
  8. Não compense a criança com doces. Por exemplo: “Se fizeres isto, podes comer um gelado”.
  9. As crianças têm reações diferentes aos alimentos. Adapte as estratégias se necessário: diferentes filhos, novos estratagemas.
  10. Por vezes pode ser muito complicado para os pais gerirem, sozinhos, as dificuldades na alimentação. Se precisar, peça a orientação do médico de família ou médico pediatra.

Fontes consultadas:

Associação Portuguesa dos Nutricionistas 

Organização Mundial da Saúde