Professores e pessoal não docente vão ter, no início do próximo ano letivo, formação sobre alergias alimentares para atuar perante uma situação de reação anafilática e as escolas terão stocks de canetas de adrenalina.
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07.02.2022

Professores e pessoal não docente vão ter, no início do próximo ano letivo, formação sobre alergias alimentares para atuar perante uma situação de reação anafilática e as escolas terão stocks das chamadas canetas de adrenalina (auto-injetores), avança a Lusa.

As medidas são anunciadas pelo Ministério da Educação com base no regulamento “Alergia Alimentar na Escola“, agora publicado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o gabinete do Ministério da Educação, a formação sobre alergias alimentares tem como objetivo “saber prevenir, reconhecer e atuar perante uma situação de reação anafilática”.

Alergias alimentares atingem cerca de 5% de crianças e jovens

Os estabelecimentos de ensino abrangidos são aqueles onde há alunos com alergia e risco de anafilaxia identificado e aqueles com mais de mil estudantes.

De acordo com o Ministério da Educação:

“As alergias alimentares atingem cerca de 5% de crianças e jovens em idade escolar, com um conjunto de sintomas, em caso de contacto ou ingestão inadvertida do alergénio, de gravidade crescente. Sendo a escola um local onde estas crianças e jovens passam grande parte do seu dia, é essencial que se aplique um conjunto de procedimentos e normas de forma a assegurar a prevenção ou a resposta em caso de episódios de alergia alimentar”.

Mais informação: Alergia Alimentar na Escola.