Mesmo sabendo que o mal-estar da criança pode ser passageiro, é essencial que os pais tomem medidas de atuação básicas.
Sempre que necessário, os pais devem receber a orientação técnica mais adequada a cada situação.
Os vómitos por si só não são razão de alarme e normalmente são
uma situação transitória. Quando ocorre uma gastroenterite, por exemplo, a
criança vomita de forma progressiva.
Neste caso particular, os cuidados em casa são essenciais – e muitas vezes
eficazes – para ajudar a criança a parar de vomitar. Esses cuidados consistem
em oferecer líquidos (água ou chá) em pequenas quantidades e ir introduzindo
alimentos mais sólidos para que a criança os tolere. Utilizar um soro de
reidratação oral ajuda a manter os níveis de hidratação.
Contudo, é essencial diferenciar um problema passageiro de uma situação mais grave. «Existem casos em que os vómitos podem indicar um problema mais sério. Em caso de dúvida, a criança deve ir ao médico», alerta Ivete Monteiro.
As diarreias são causadas por um vírus ou uma bactéria que atuam sob a mucosa do intestino – também por diversas causas.
A diarreia carateriza-se pela alteração da frequência e da consistência das fezes, podendo estar associada a uma gastroenterite, por exemplo.
A atuação depende do contexto em que ocorrem estas situações na criança – como os vómitos, a diarreia ou a febre.
Sinais de desidratação
Estas situações podem ser favoráveis a uma situação de desidratação.
Para evitar este problema grave, os pais devem estar atentos aos sinais de alerta mais comuns:
- A criança ou bebé está desidratada(o) quando se observa que:
- A fontanela anterior (moleirinha) do bebé está acentuada.
- A mucosa labial (dentro da bochecha) mais seca.
- Diminuição da frequência da urina.
- Urina mais concentrada e mais amarela.
- Fazer a prega cutânea e constatar que a pele tem elasticidade insuficiente.
- Ausência de lágrimas e prostração.